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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Namorados Para Sempre (Blue Valentine)



A história de um casal, Dean (Ryan Gosling de Diário de uma Paixão) e Cindy (Michelle Williams de Ilha do Medo) e a evolução de relacionamento deles desde o namoro até o casamento nos dias atuais.

Como sempre a tradução dos filmes para brasileiros é rudimentar e passa uma expectativa muito errada sobre o filme, nesse caso é a mesma coisa. Namorados Para Sempre não é uma comédia romântica ou um grande filme de amor, trata-se de um relato verdadeiro e doloroso sobre as mudanças que as pessoas sofrem durante um relacionamento e a difícil tarefa de manter o encantamento pelo outro e por si próprio ao longo dos anos, a obra é toda intercalada com cenas do presente e do passado. Ryan e Michelle estão muito reais em seus papéis e quem diria que a apática e eterna Jen de Dawson’s Creek viraria uma atriz de papéis sérios e profundos. Michelle está concorrendo ao Oscar de melhor atriz nesse ano pelo longa.

O diretor é o desconhecido Derek Cianfrance, que praticamente só fez documentários para a TV, aqui ele estréia nos longas e mostra ter um grande talento. O visual do filme é maravilhoso e repare como ele filma o passado com filme e o presente com câmera digital, é curioso também que no passado, praticamente Dean e Cindy estão juntos em quase todos os planos e no presente aparecem bastante separados, já antecipando a queda do casal.

Honestamente, esperava mais do filme e principalmente senti a falta de um final, mas Namorados Para Sempre tem seus momentos brilhantes.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O Casamento de Rachel (Rachel Getting Married)


Kym (Anne Hathaway de Amor e Outras Drogas) é uma jovem que saiu há poucos dias de uma clínica de reabilitação e volta para sua cidade natal depois de vários anos para o casamento da sua irmã Rachel (Rosemarie DeWitt de A Luta pela Esperança). Enquanto as duas irmãs têm que lidar com suas diferenças e uma mãe egoísta, Abby (Debra Winger de Laços de Ternura), o casamento precisa ser preparado no meio de vários sentimentos confusos.
Amo esse filme, tem uma história linda e comovente, que mostra que como os pilares de uma família se desestrutura quando falamos de filhos. A família em si, é tão carismática e a mensagem tão tocante que nos envolvemos nessa obra pequena e profunda sobra os sentimentos que nos permeiam em relação familiares. Timaço de atores compõem o elenco e particularmente, só comecei a gostar de Anne, depois desse papel, que considero o melhor de sua carreira até agora.
O longa é dirigido pelo gênio, meu ídolo, o grande Jonathan Demme. Ele ficou mais conhecido no início dos anos 90, quando fez sua contribuição cinematgráfica mais importante, dirigiu De Caso com a Máfia, O Silêncio dos Inocentes e Filadélfia. Com esse três não preciso dizer mais nada sobre o conhecimento e maestria do diretor.
O Casamento de Rachel é uma bela obra sobre o assunto família, drogas e culpa e ao acabar ficamos com um sentimento de otimismo, o que sempre é bom.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O Amor e Outras Drogas (Love and Others Drugs)



Jamie (Jake Gyllenhaal  de O Segredo de Brokeback Mountain) é um cara conquistador, que não quer compromisso e usa todo o seu charme como um propagandista farmacêutico de uma grande empresa, quando conhece Maggie (Anne Hathaway de O Diabo Veste Prada), uma garota liberal que também não quer relacionamentos sérios, começam uma relação baseada apenas em sexo, mas descobrem que a sintonia entre eles vai muito mais além disso.

Esse é um filme interessante, porque aborda um assunto sério como a prescrição de remédios e a guerra da indústria farmacêutica com uma história de amor como tema central. Sinceramente, o longa tem umas sacadas boas, mas cai no clichê muitas vezes e me decepcionei um pouco. Toca até de maneira muito emocionante sobre o mal de Parkinson, mas é só. Jake e Anne estão ótimos e mostram coragem a fazer cenas de nudez a maior parte do longa, mas a química dos dois não encanta, e para segurar o filme, essa seria a principal função de quem escalou o elenco, apesar de serem atores disputadíssimos em Hollywood, não funcionou.

Dirigido pelo experiente Edward Zwick que fez os ótimos Diamantes de Sangue e Nova York Sitiada, o maior êxito dele foi conseguir mostrar os atores despidos sem parecer vulgar, a impressão é que mostra todo o corpo dos atores, mas na verdade são pequenas nuances que confunde nossos olhos.

Ficou aquela sensação de não gostei, mas queria ter gostado no final de O Amor e Outras Drogas, veja você e descubra.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind)



Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet de Titanic) são um casal, que depois da separação, apagam  todas as lembraças que tinham um do outro para não sofrerem, só que durante o processo Joel se arrepende e conta com Clementine e seu subconsciente para não esquecer dela.

A história de amor mais fantástica dos últimos tempos. O roteiro é tão original e engraçado que nos envolve o tempo todo e nos faz pensar se teríamos coragem de fazer o mesmo depois de uma decepção amorosa. Jim e Kate estão muito bem nos papéis que foi um divisor de águas na carreira de ambos. O elenco ainda conta com a participação de vários atores maravilhosos como Elijah Wood (de O Senhor dos Anéis), Mark Ruffalo (de Ensaio sobre a Cegueira), Kirsten Dunst (de Homem-Aranha) e o sempre impecável Tom Wilkinson (de Shakespeare Apeixonado). A trilha sonora é linda e vale conferir.

Quem dirige é provavelmente o diretor mais gênio dos efeitos visuais (entendam, visuais e não especiais), o francês Michel Gondry. Michel tem no currículo nada mais que os videoclips de Bjork, The White Stripes, Rolling Stones, Foo Fighters, entre outros. Lembre do melhor clipe de cada um desses artistas, pode ter certeza: é de Gondry. O mais fascinante é que todo o seu trabalho não é fruto de muito dinheiro, o cara faz tudo com baixo orçamento e transforma uma coisa simples em majestosa assim como esse longa.

Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças é revolucionário em todos os sentidos. Filme Obrigatório.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Por uma Vida Menos Ordinária (A Life Less Ordinary)



Robert (Ewan McGregor de Moulin Rouge – Amor em Vermelho) é um aspirante a escritor que trabalha como faxineiro em uma empresa. Após ser demitido e seqüestrar a filha do chefe, Celine (Cameron Diaz), ela arma um plano junto com ele para pedir uma grana alta pelo resgate e ficarem com o dinheiro. Ao mesmo tempo, dois anjos especializados em relacionamentos, O’Reilly (Holly Hunter de Aos Treze) e Jackson (Delroy Lindo de Regras da Vida) tem a missão de fazer o casal se apaixonar.

Amo esse filme, é uma história de amor muito diferente, original e com um toque de humor negro. Os atores estão ótimos, o casal principal é apaixonante e protagoniza uma cena de musical engraçadíssima. É um longa pouco conhecido pelo grande público que merece muito ser visto. Destaque para a ótima trilha sonora cheia de gente boa como Beck, REM, The Cardigans, Elvis Presley, enfim muita coisa legal.

O diretor é o atual queridinho de Hollywood Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionários e 127 Horas). Esse foi o primeiro filme que ele fez depois do imenso sucesso de Trainspotting e conseguimos ver claramente o ritmo frenético das cenas e as referências pop que o diretor sempre coloca em suas obras.

Por um cinema menos ordinário, menos previsível, embarque nessa viagem delirante.


sábado, 1 de janeiro de 2011

Educação (An Education)


Nos anos 60, Jenny Mellor (Carey Mulligan de Orgulho e Preconceito), uma garota de 16 anos que mora com seus pais no subúrbio de Londres, tem um grande sonho que é entrar na Universidade de Oxford e estuda duro para isso, apoiada e pressionada por seu pai Jack (Alfred Molina de Homem Aranha 2) que deseja que a filha tenha uma vida melhor que a dele. Quando ela conhece David (o maravilhoso Peter Sarsgard de Soldado Anônimo), um playboy que tem o dobro da sua idade, ele a leva para um mundo cheio de festas, eventos culturais e a moça se habitua rápido com essa vida, pensando em largar seu sonho e mudando as suas convicções. David consegue até encantar o pai da moça com seu jeito bon vivant.

Esse é um longa vazio que não nos leva a lugar nenhum. Se a intenção foi passar alguma mensagem como, por exemplo, a independência feminina, não conseguiu.

Tem várias coisas que eu não consegui entender sobre esse filme. A atuação de Carey é linda, mas ela se perde no enredo confuso. Uma pena, pois têm muitas atuações boas de todos os atores desperdiçadas. O grande escritor britânico Nick Hornby, que escreveu livros como Um Grande Garoto, Alta fidelidade e Febre de Bola, não soube fazer aqui o que fez com suas obras, montando uma história sem continuidade, que parecer ter sido solta no ar.

Dirigido pela cineasta Lone Scherfig, só vale pelo figurino e a fotografia, belíssimos.

Concorreu ao Oscar de melhor filme de 2010 (além de outras duas indicações), mas mencionando o mestre Shakespeare, muito barulho por nada.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A proposta (The Proposal)


Margareth (Sandra Bullock) é a editora chefe de uma grande editora de livros de Nova York, daquelas bem megeras, odiada por todos os seus funcionários, inclusive por seu assistente pessoal Andrew (Ryan Reynolds), um jovem promissor, que pensa diariamente pedir demissão e passa todos os seu dias engolindo sapos e sendo humilhado pela chefe, porém Margareth que é canadense acaba sendo obrigada a sair dos EUA por ter violado a imigração e sua única solução é casar com um americano. Adivinhou para quem ela vai fazer a proposta de casamento?

Esse é um daqueles filmes bem manjados que antes de assistir você já sabe o que vai acontecer. Vale a pena por causa de Sandra Bullock (que eu amo!) e Ryan Reynolds que são cômicos por natureza e tem uma química muito boa.  O destaque do filme fica com o personagem Ramone (Oscar Nuñez da série The Office), que aparece pouco, mas faz você abrir um sorriso toda vez que entra em cena (a parte mais engraçada do filme se deve à ele).

Uma comédia romântica sem grandes pretensões, mas vale a pipoca.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Diário de uma Paixão (The Notebook)



Sabe aquele filme de amor, que vira um clássico? Pois esse é exatamente assim. Ele começa com um casal de idosos em um asilo, onde um senhor conta  um caso de amor entre dois jovens pra uma senhora. A história que esse velhinho conta é sobre um casal de jovens que se conheceu num verão e se desencontrou pelas forças contraditórias da vida.

Diário de uma Paixão é tão arrebatador, que quando acaba, fica com aquela sensação de quero mais. O casal interpretado por Rachel McAdams (Sherlock Holmes) e Ryan Gosling (Um Crime de Mestre) tem uma química tão impressionante, que você quer entrar na tela e salvar o relacionamento deles. Fazia muito tempo, muito tempo mesmo, que eu não via um casal no cinema que me marcasse tanto.

O diretor é Nick Cassavetes (Um Ato de Coragem), conhecido por deixar os atores improvisar  o tempo todo, o que deixa o filme mais emocionante, apaixonante na verdade. E o melhor desse  longa é que ele não é um desses filmes de amor, que nos deixa depressivos, querendo cortar os pulsos, pelo contrário, quando acaba, um sentimento de otimismo desperta em você e de repente passamos a acreditar: O amor é possível.