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domingo, 8 de janeiro de 2012

50‰ (50/50)



Adam (Joseph Gordon Levitt de A Origem) é um escritor de programas de rádio com 27 anos que é diagnosticado com um tipo raro de câncer na coluna. Com a ajuda de seu melhor amigo Kyle (Seth Rogen de O Besouro Verde), sua mãe Diane (Anjelica Huston de A Família Adams) e sua terapeuta Katherine (Anna Kendrick de Amor Sem Escalas), Adam tenta vencer a doença.

Inspirado em uma história real, o longa emociona e surpreende por tratar de um assunto tão delicado de forma sincera e hilária. Obviamente câncer e comédia não parecem combinar de jeito nenhum, porém aqui é possível rir sem sentir culpa e chorar logo depois, afinal a vida é exatamente assim, contraditória.

Sou suspeita para falar do elenco, pois amo cada um deles de uma forma especial. Joseph Gondon Levit, para quem não se lembra, fazia a maravilhosa série cômica 30 Rock From The Sun dos anos 90 e desde a minha adolescência sou fã incondicional dele. Depois de muito tempo ele está tendo a atenção que merece e veremos ele no terceiro filme da trilogia Batman Begins em um papel de destaque. Seth Rogen é o cara mais politicamente incorreto depois de Crhis Rock e Rafinha Bastos, respectivamente, e é impossível não rir de cada fala estúpida e grosseira que sai da sua boca. Ainda temos a grande dama do cinema Angélica Huston, tenho fascínio por ela desde criança e a única explicação para não estrelar mais filmes é a falta de interesse da indústria por atrizes que passaram dos 40 anos. Anna Kendrick ainda é um pouco desconhecida, mas coleciona discretos e bons papéis, aposto que ela vai ganhar um Oscar em breve. Por último temos a participação de Bryce Dallas Howard (de A Villa e filha, pasmem, do grande diretor Ron Howard) que faz a namorada desnaturada de Adam.

O filme é dirigido pelo desconhecido Jonathan Levine, que só por conseguir fazer um filme tão simples e especial, já merece atenção redobrada.

50‰ mostra que quando temos a mesma probabilidade de vencer ou perder, o que nos resta é apostar.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Meia-Noite em Paris (Midnight in Paris)


Gil (Owen Wilson de Marley e Eu) é um roterista de Hollywood insatisfeito com a profissão, que está trabalhando em um romance. À passeio em Paris com sua noiva Inez (Rachel McAdams de Uma Manhã Gloriosa), uma mulher de personalidade duvidosa e infantil, Gil retoma a vontade  de morar na cidade luz. Uma certa noite, caminhando sozinho pelas ruas de Paris, Gil entra em um carro antigo e sua vida, certamente, não será a mesma.

Com certeza a comédia mais deliciosa do ano. Com um roteiro simples e muito divertido, é impossível não amar esse longa cheio de referências sobre as artes, a literatura e o cinema. Esse, definitivamente, é um dos filmes mais comerciais de Woody Allen, e digo isso na melhor das intenções. É muito bom saber que Woody ainda tem frescor e consegue se reinventar depois de tantos anos.

O elenco é impecável. Como não criar simpatia pelo humilde Gil, que Owen faz com tanto talento. Rachel MacAdam é deslumbrante em todas as cenas e adoro como ela consegue transitar entre as mocinhas e as vilãs com a mesma intensidade nos seus personagens. O filme ainda conta com Michael Sheen (de Frosty/ Nixon), Marion Cotillard (de A Origem) e  Adrien Brody (de O Pianista), entre outros.

Woody Allen (de Vicky Cristina Barcelona, Match Point - Ponto Final) escreve e dirige essa obra, que lembra um pouco o começo de sua carreira, com uma trama mais simples e menos pretensiosa. É incrível como ele filma Paris, cada cena é pura poesia.

Meia- Noite em Paris aproxima todo o tipo de público em um só e se tratando de Woody Allen, é uma façanha e tanto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família (Little Fockers)


Na terceira sequência do longa orginal, Jack Byrnes (Robert De Niro) quer passar a sucessão de chefe da família para Greg (Ben Stiller de Quem vai ficar com Mary) e quando as coisas parecem finalmente ter se acertado entre os dois, uma série de acontecimentos faz com que Jack desconfie que Greg está traindo sua filha Pam (Teri Polo de Amor se Fronteiras) e a volta do antigo namorado de Pam, Kevin (Owen Wilson de Marley e Eu), também complica a harmonia da família Focker.

Gostei muito do primeiro, desconfiei do segundo e nesse terceiro longa da franquia ficou claro que a criatividade dos roteiristas acabou. Filme muito fraco, sem graça mesmo, as pouquíssimas cenas engraçadas se devem ao personagem Kevin (Owen Wilson), muito bom no seu papel. Mesmo contando com um elenco muito bom, que ainda conta com a participação de Dustin Hoffman (de Rain Man), Barbra Streisand (de O Príncipe das Marés) e Jessica Alba (de Sin City), o longa repete clichês atrás de clichês, não prende a atenção e ficamos impaciente para acabar logo.

O diretor é Paul Weitz (de American Pie, Um Grande Garoto), muito experiente em comédias. Paul não dirigiu os dois primeiros filmes da série, e faz o seu trabalho sem grandes expectativas.

Entrando Numa fria Maior Ainda com a Família (tradução brasileira péssima) é sessão da tarde apenas para quem estiver totalmente desocupado.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Julie e Julia



A verdadeira história de como Julia Child (Meryl Streep) aprendeu a cozinhar até virar referência nos EUA, tendo seus livros de receita no topo da lista dos mais vendidos e de Julie Powel (Amy Adams de O Vencedor), uma funcionária pública, que monta um blog, onde pretende fazer todas as receitas do primeiro livro de Julia e postar diariamente.

Filme delicioso, nos dois sentidos, a história da famosa cozinheira Julia em paralelo com a de Julie é inteligente e sofisticada. O começo da profissionalização de Julie na França é revelador e mostra como ela era uma mulher muito a frente do seu tempo e foi quem mostrou aos americanos que todos poderiam fazer os famosos pratos franceses, popularizando a culinária.

As duas atrizes estão ótimas, mas Meryl realmente é demais (novidade) e faz uma Julia idêntica a da vida real, é impressionante a sua caracterização, expressão corporal e voz.
Dirigido por Nora Ephron, talentosíssima em comédias românticas, em seu currículo consta o roteiro do clássico Harry e Sally – Feitos um Para o Outro, além de dirigir e escrever Mensagem pra Você e Sintonia de Amor, entre outros.

Julie e Julia é um belo filme que precisa ser acompanhado com uma boa taça de vinho. Após o final, já deixe a janta pronta, porque vai dar fome.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Domésticas - O Filme



A história de cinco domésticas que trabalham em São Paulo, Roxane, Raimunda, Créo, Cida e Quitéria sobre a incrível ótica do cotidiano delas mesmas. Seus sonhos, amores, valores, tudo é compartilhado, assim como a relação entre elas.
Filme maravilhoso, com pinta de documentário, pouco conhecido do grande público que conta de modo muito interessante a vida dessas mulheres, que muito de nós convivemos dia e dia, e não imaginamos ou não nos interessamos. Engraçadíssimo, inteligentíssimo e com um elenco afiadíssimo é delirio puro a vida dessas “colegas”.
Dirigido por Fernando Meirelles (de O Jardineiro Fiel), antes de ele se tornar famoso mundialmente por Cidade de Deus, aqui Fernando já entrega dicas de uma edição primorosa e uma queda por personagens marginalizados, embora ele já tenha se desvencilhado do tema.
Domésticas - O Filme é filme de comédia de primeira categoria, para ser apreciado a qualquer hora, afinal humor inteligente, é difícil, mas ainda habita o cinema brasileiro.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Segurando as Pontas - (Pineapple Express)



Dale (Seth Rogen de Superbad-É Hoje) é um official de justiça que passa os seus dias fumando maconha. Ele visita sempre Saul (James Franco de 127 Horas), um traficante que vende um tipo especial de maconha chamada pineapple express. Dale acaba testemunhando um assassinato cometido por um policial e foge deixando para trás o fumo especial, o problema é que esse tipo de fumo é muito raro e por casusa dele os bandidos conseguem rastrear Dale e Saul, que agora têm que fugir para salvarem suas vidas.

Com um roteiro muito engraçado e cenas de ação muito boas, esse é um filme perfeito para ver a qualquer hora. Seth e James estão hilários, mas talento é o que não falta nesse longa repleto de personagens bons como o impagável capanga Matheson (Craig Robinson de The Office) e o responsável pela cena de luta mais engraçada do cinema, que faz com Dale, Red (Danny McBride de Amor Sem Escalas). Já disse várias vezes e repito: sou muito fã de Seth, que é um artista completo, porque além de atuar, escreve e produz seus filmes. Aqui ele co-assina o roteiro.

O longa é dirigido por David Gordon Green, desconhecido diretor que não tem filmes de sucesso no currículo, esse é o seu trabalho mais conhecido.

Segurando as Pontas não muda a sua vida, mas garante boas risadas e tem o mérito de segurar o humor do começo ao fim.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um Jantar Para Idiotas (Dinner for Schmucks)



Tim (Paul Rudd de Eu Te Amo Cara) deseja uma promoção no trabalho. Em uma reunião Tim tem a oportunidade dada pelo chefe de subir de cargo, mas para isso ele tem que ir a um jantar dado exclusivamente para o alto escalão da empresa, onde cada convidado tem que levar um acompanhante muito idiota, para ser zombado durante a noite, sem que a pessoa saiba. Tim está quase desistindo de ir, quando conhece acidentalmente Barry (Steve Carell da série The Office), um sujeito que é o convidado perfeito.

Essa é a versão americana da elogiada comédia francesa Le Dîner de Cons de 1998. Bem, não vi a versão original, mas posso dizer com absoluta certeza que esse é um dos piores filmes que já assisti. A história é ridícula e patética, tive que segurar para não desligar a TV umas dez vezes. É inacreditável que Steve e Paul se sujeitaram a fazer um longa desses, sem nenhuma graça, com atuações vergonhosas e roteiro medíocre. Tem uma hora que é quase possível perceber que os atores estão sem graça de dizer suas falas. Ok, você ri um pouquinho quando aparece Therman (Zach Galifianakis de Se Beber Não Case) que faz o chefe de Barry e com o artista plástico Kieran, que está muito bom, mas o resto é sem comentários. Hermes e Renato parece profissional perto da tosqueira que é a obra.

O filme é dirigido pelo ótimo Jay Roach, que dirigiu as duas primeiras seqüências de Entrando Numa Fria e a franquia de Austin Powers - O Agente Bond’ Cama.  Deu para perceber que o cara gosta de filmes pastelão, mas aqui ele exagerou demais ultrapassando a tênue linha entre o cult e o tosco.

Um Jantar para Idiotas deveria ser chamado Um Filme para Idiotas, pois com certeza, eles são o público alvo.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Os Excêntricos Tenenbaums (The Royal Tenenbaums)


Os Tenenbaums são uma estranha família formada pelo pai, Royal Tenenbaum (Gene Hackman de Os Imperdoáveis), a mãe Etheline Tenenbaum (Anjelica Huston de A Família Addams) e seus três filhos prodígios, todos com um genial talento: Chas (Ben Stiller deTrovão Tropical) é um gênio matemático e homem de negócios desde pequeno, Margot (Gwyneth Paltrow de Homem de Ferro) é uma escritora que escreveu sua primeira peça ainda pequena e ganhou um prêmio em dinheiro importantíssimo pela crítica e Richie (Luke Wilson de Minha Super Ex-namorada) um tenista de sucesso ainda criança e um artista. Quando eram crianças, seu pai Royal, abandonou a família. Vários anos se passam e Royal volta para a família dizendo que tem uma doença terminal e quer fazer as pazes com todos eles.

Com uma história original, esse longa é um dos meus filmes preferidos. Uma obra centrada nas difíceis relações familiares e de como a infância influencia nosso futuro bem mais do que percebemos, afinal família não é uma palavra e sim uma setença. O elenco está cheio estrelas, uma mistura da boa de atores populares com atores mais cools que deu muito certo. Não tem como destacar um mais que o outro, todos estão perfeitos e lógico que Gene Hackman, que faz o patriarca, consegue fazer um papel engraçadíssimo e muito profundo ao mesmo tempo. O elenco ainda conta com Owen Wilson (de Marley e Eu) que faz o vizinho dos Tenenbaums e também co-assina o roteiro, Bill Murray (de Encontros e Desencontros) que faz o marido de Margot e Danny Glover (de Máquina Mortífera).

O diretor e co-roteirista é Wes Anderson que dirigiu O Fantástico Sr. Raposo e A Vida Marinha com Steve Zissou, entre outros. Wes  tem um jeito único de filmar suas cenas , com muito ângulos e é um diretor cultuadíssimo na América (Scorcese já declarou ser seu fã). O tema da família e da aprovação pelo pai é um tema recorrente em suas obras.

Os Excêntricos Tenenbaums é um daqueles filmes perfeitos, para qualquer ocasião. Veja e aprecie.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tá Rindo do Quê? (Funny People)



George Simmons (Adam Sandler de Reine Sobre Mim) é um comediante de muito sucesso nos Estados Unidos, que quando descobre que está com uma doença rara e talvez sem cura, ele começa a reaver sua vida e acaba conhecendo em um clube de comédia Stand Up Ira Wright (Seth Rogen de Ligeiramente Grávidos) um jovem aspirante a comediante sem muito sucesso. George convida Ira para ser seu assistente e escrever algumas piadas para suas apresentações, além disso, ele decide ligar para sua ex-namorada Laura (Leslie Mann de O Pentelho), a única mulher que amou na vida, e tentar se desculpar pelo passado e recuperar a relação.
Filme delicioso de assistir, muito engraçado, inteligente e sensível. Impossível não ligar o personagem principal ao próprio Adam, afinal, muito de sua vida deve estar no personagem. Aparece até uns vídeos verdadeiros do começo da carreira de Adam, que ele emprestou ao personagem George. Parece ser uma tendência forte atualmente em Hollywood fazer ficção/documentário, visto a quantidade de obras que estão aparecendo nesse estilo. O filme seria perfeito, se não fosse por uma falha, é longo demais (duas e meia) e poderiam ser cortados  trinta minutos que não iriam fazer falta alguma.
Seth Rogen está ótimo fazendo um personagem atípico para ele e continua com a boa companhia de seus companheiros de outros longas como Jonah Hill (o hilário gordinho de Superbad - É Hoje) e Jason Schwartzman (de Garota da Vitrine), que vivem os comediantes e  melhores amigos de Ira, Leo e Mark, respectivamente. Com várias participações especiais de comediantes americanos interpretando eles mesmos como Sarah Silverman (de Escola do Rock) e Ray Romano (da série Everybody Loves Raymond), que faz uma cena muito boa com o rapper Eminem (o próprio mesmo!), ainda conta com Eric Bana (de Munique) fazendo um marido australiano desses bem otários, essa obra é uma homenagem ao Stand Up Comedy e aos artistas que fazem dessa arte a sua vida.
Quem escreve e dirige é Judd Apatow de Ligeiramente Grávidos e O Virgem de 40 anos, que definitivamente tem uma assinatura no seu jeito de fazer comédia e conseguimos perceber em poucos minutos assistindo que se trata de um filme dele.
Tá Rindo do Quê? é longo (assim como esse post), mas tem certas coisas que quando vem do coração, não conseguimos tirar e é isso que importa.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Ressaca (Hot Tub Time Machine)


Três amigos, Adam (John Cusack de 1408), Nick (Craig Robinson de Segurando as Pontas) e Lou (Rob Corddry de Jogo de Amor em Las Vegas), que estão decepcionados com a vida, vão viajar para uma antiga estação de esqui onde costumavam ir quando jovens. Levam com eles Jacob (Clark Duke de Kick Ass - Quebrando Tudo) que é sobrinho de Adam.

No mesmo quarto do hotel onde se hospedavam ainda está a banheira de hidromassagem onde costumavam curtir e beber todas. Quando resolvem entrar na banheira e tomar o maior porre, acordam no dia seguinte no ano de 1986, exatamente no dia que foi crucial para cada um deles. Para voltarem no ano atual precisam agir da mesma maneira que fizeram naquela noite.

Com essa sinopse bizarra, A Ressaca parece ser uma homenagem aos filmes dos anos 80, Porky’s e Os Nerds Contra Atacam. Tudo é bem parecido, até o tipo de filmagem. Tudo bem que são filmes péssimos, mas faz parte das nossa infância ou adolescência e de tão ridículo se tornam cult.

O diretor é Steve Pink que retorna a parceria com Jonh Cusack, ele dirigiu Alta Fidelidade e Matador em Conflito, ambos com o ator, entre outros.

Sessão da tarde e vergonha alheia são as palavras que melhor definem essa comédia fraca.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

As Aventuras de um Virgem (The Virginity Hit)



Essa é a história de quatro amigos que com uma câmera na mão vão registrar um dos ritos de passagem mais importantes da adolescência: a perda da virgindade. Matt é o único dos quatro amigos que ainda é virgem e seus três amigos vão tentar a qualquer custo que ele perca logo e essa tentativa vai render muitas situações embaraçosas e até a participação de uma estrela pornô.

O mais bacana desse filme é que ele é filmado como se fosse um documentário feito entre amigos, até os nomes dos personagens são os nomes dos atores  na vida real (todos desconhecidos), e que ele  consegue falar de um tema tão batido de forma totalmente diferente, sem nenhum clichê e de um jeito engraçadíssimo. O site Youtube também é uma ferramenta importante no longa, já que nos dias de hoje a humilhação entre quatro paredes pode se tornar pública em questão de minutos, o que mostra que a saga de Matt não vai ser fácil.

Dirigido e escrito por Huck Botko e Andrew Gurland (que também assinam o roteiro de O Último Exorcismo), as filmagens são bem caseiras, mas com um toque sutil, porém muito importante de profissionalismo e o roteiro é genial. Vale lembrar que um dos produtores é o ator Will Ferrell (de Os outros Caras), que é um dos melhores comediantes que a América lançou nos últimos dez anos e que se ele investiu no longa, vai render boas risadas.

Esqueçam American Pie, As aventuras de um Virgem é muito mais sincero e original.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Zumbilândia (Zombieland)



Os Estados Unidos foi invadido por zumbis e um estudante da Universidade do Texas, Columbus (Jesse Eisenberg de A Rede Social), tem que ir até Ohio para ver se encontra sua família. No caminho ele conhece outros sobreviventes como Tallahassee (Woody Harrelson de Onde os Fracos Não Tem Vez, Assassinos por Natureza), um cara que ama matar zumbis e está indo para a Flórida e as irmãs Wichita (Emma Stone de Superbad - É Hoje) e Little Rock (Abigail Breslin de Uma Prova de Amor) que estão indo para Los Angeles.

Zumbilândia é o melhor filme feito de zumbis. Tudo está lá, o suspense, a tensão, a adrenalina e a nojeira total que em uma obra desse tipo  não pode faltar. A história é ágil, moderna, as cenas de ação de primeira (as do parque de diversões são as melhores), os diálogos inteligentíssimos e os atores são o máximo. Já no começo quando Columbus conta que só sobreviveu ao ataque de zumbis por seguir rigorosamente suas 47 regras como “verificar o banco de trás do carro”, “sempre atirar 2 vezes”, “ter uma boa condição física para correr bastante”, você já pressente que o filme promete. Destaque também é a participação impagável de Bill Murray (Encontros e Desencontros, Os Caças Fantasmas) interpretando ele mesmo que é de morrer de rir .

O jovem diretor Ruben Fleischer, mais conhecido por dirigir programas de TV para a MTV e outros, mostra aqui toda a sua bagagem e seu estilo. Lembrou-me um pouco de Tarantino, mas com uma assinatura própria.

Enfim, entretenimento puro! Já foi para a minha lista de prediletos.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma Noite Fora de Série (Date Night)


Phil Foster (Steve Carell da série The Office) e Claire Foster (Tina Fey da série 3rd Rock) são um casal que são casados por muitos anos e se vêem presos na rotina. Para dar uma animada na vida a dois resolvem jantar em um restaurante super disputado em NY, mas como a fila de espera é enorme, acabam se passando por um casal com reserva para jantar sem saber que esse casal está sendo procurado pela máfia e a partir daí a noite se transforma em uma fuga perigosa.

Tina e Steve são os melhores comediantes da TV americana, então a expectativa era gigante em cima desse longa que conseguiu reunir os dois, mas aquilo que deveria ser a maior comédia do ano é fraquinha e sem sal. 

As piadas são piegas e não tem nada de original, o roteiro não é digno desse dois  atores que tem uma inteligência e uma seriedade para interpretar seu papeis cômicos de um jeito magistral.

Veja bem, não é que o filmem seja totalmente sem graça, mas estamos falando de Tina e Steve! Talvez quem desconheça seus trabalhos na TV não fique tão desapontado. Vale a tentativa.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Se beber não case (The Hangover)



Essa é a história de quatro amigos que vão fazer uma despedida de solteiro em Las Vegas, só que na manhã seguinte da noitada eles acordam no seu quarto de hotel com um bebê desconhecido e um tigre preso no banheiro e pior, se dão conta que o noivo sumiu e o casamento é no dia seguinte. Por causa da bebedeira nenhum dos três lembra o que aconteceu e vão ter que refazer todos os seus passos da noite anterior para conseguir achar o noivo.

O roteiro é ágil, muito bem construído e tuda na história se encaixa. Os atores (praticamente desconhecidos do público brasileiro exceto Bradley Cooper) estão todos muito engraçados e garantem risadas do começo ao fim.

Todd Phillips, o diretor, é conhecido por fazer comédias onde sempre centraliza o sexo masculino e suas aventuras e nessa ele acerta em cheio. O diretor conseguiu realizar sua obra-prima, porque com certeza esse filme virou um clássico da comédia americana que veremos reprisar muito na tv aberta.

Enfim, diversão garantida para todos os gostos.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A proposta (The Proposal)


Margareth (Sandra Bullock) é a editora chefe de uma grande editora de livros de Nova York, daquelas bem megeras, odiada por todos os seus funcionários, inclusive por seu assistente pessoal Andrew (Ryan Reynolds), um jovem promissor, que pensa diariamente pedir demissão e passa todos os seu dias engolindo sapos e sendo humilhado pela chefe, porém Margareth que é canadense acaba sendo obrigada a sair dos EUA por ter violado a imigração e sua única solução é casar com um americano. Adivinhou para quem ela vai fazer a proposta de casamento?

Esse é um daqueles filmes bem manjados que antes de assistir você já sabe o que vai acontecer. Vale a pena por causa de Sandra Bullock (que eu amo!) e Ryan Reynolds que são cômicos por natureza e tem uma química muito boa.  O destaque do filme fica com o personagem Ramone (Oscar Nuñez da série The Office), que aparece pouco, mas faz você abrir um sorriso toda vez que entra em cena (a parte mais engraçada do filme se deve à ele).

Uma comédia romântica sem grandes pretensões, mas vale a pipoca.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Saneamento Básico - O Filme


Os moradores de uma pequena vila na Serra Gaúcha,  formam uma comissão para que a prefeitura construa uma fossa para o tratamento de esgoto da cidade. O problema é que a prefeitura não dispõe de verba para tal, mas tem R$ 10.000 reais dados pelo governo federal para a produção de um filme em um projeto de cultura. A secretária da prefeitura (a ótima Janaína Kremer) sugere que eles usem esse dinheiro para a obra e também para fazer um filme de baixo orçamento sobre o próprio problema de esgoto. Marina (Fernanda Torres) faz parte da comissão e conta com a ajuda de seu marido Joaquim (Wagner Moura), sua irmã Cilene (Camila Pitanga) e seu cunhado Fabrício (Bruno Garcia). Esse quarteto vai se envolver em toda a produção (roteiro, direção, captação de patrocinadores, interpretação) e isso é que faz o longa  ser brilhante, pois mostra um  monte de caipira que não conhece nada de cinema, fazendo a mágica acontecer, enfrentando o problema que qualquer cineasta profissional passa quando esta realizando um filme.

Todos os atores estão perfeitos. Fernanda e Wagner dão show. Camila Pitanga está inesquecível como Cilene (a cena dela fazendo propaganda de uma loja local no curta deles é impagável). O elenco ainda conta com o grande Paulo José, Tonico Pereira e Lázaro Ramos.

O diretor e roteirista Jorge Furtado (Meu Tio Matou um Cara, O homem Que Copiava), mostra sempre em suas obras uma criatividade magnífica e sempre faz longas originais fugindo do tema miséria-violência  que alguns cineastas brasileiros adoram explorar, afinal de contas o Brasil é muito mais que isso.

Comédia de primeira categoria. Divirta-se.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Confusões em Família (City Island)


 
Não se engane pelo nome do filme em português, Confusões em Família não é uma comédia feita pela Disney e sim um filme excelente pela sua história. O filme é sobre uma famíla que mora em uma ilha no subúrbio de NY (City Island) e que na verdade não dividem seus sonhos e suas aspirações. Andy Garcia (Os intocáveis, Onze Homens e um Segredo) faz o papel de Vince Rizzo, o carcereiro de uma prisão em NY, que na verdade gostaria de ser ator, porém nem sua esposa e nem seus filhos sabem disso. Sua esposa (Julianna Margulies, que é protagonista da série The Good Wife, porém é mais conhecida no Brasil pela série Plantão Médico como a enfermeira Carol) também possue segredos e desejos que ninguém conhece , assim como os seus filhos.

O filme me ganhou por ser simples, mas com grandes atuações, cenas muito engraçadas, momentos tocantes e pelo fato de que qualquer que seja a sua família, você vai se identificar porque todos nós temos desejos e vontades que nossa família nem imagina e que resolvemos não dividir com ninguém. Enfim, um filme maravilhoso que eu comecei a ver sem grandes expectativas (na verdade nenhuma) e que virou um dos melhores filmes que eu assisti nesse ano.