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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Super 8



Em 1979, durante o verão, um grupo de amigos resolvem fazer um filme e durante a gravação de uma cena, eles testemunham um enorme acidente de trem. Nos dias seguintes à catastrofe, o desaparecimento de pessoas da cidade e estranhos acontecimentos, mostra que algo terrível está por vir.

Super 8 é um daqueles de filme de ação/aventura que lembram a infância de todos aqueles nascidos no começo dos anos 80 ou próximo disso. As cenas de ação são ótimas e o clima de suspense é mantido do começo ao fim, porém a história é simples e não apresenta nenhuma novidade. O que mais chama atenção é o elenco mirim (protagonistas do filme), que realmente levanta a moral do longa, com atuações convicentes e carisma de sobra. Destaque para Elle Fanning (de Um Lugar Qualquer), que apesar da pouca idade parece ter anos –luz de profissão.

O diretor e roteirista é J.J. Abrams, que tem um currículo invejável recheado de obras-primas de ação como a série LOST e o último Missão Impossível. Talvez a característica mais forte de Abrams, e também o seu maior êxito, é conseguir demonstrar as emoções e histórias pessoais de seus personagens no meio do caos das cenas de ação. O produtor do filme é ninguém menos que Steven Spielberg e parece que ele mesmo dirigiu e escreveu o filme, afinal de contas quando pensamos em elenco infantil de primeira e seres de outro planeta é impossível não lembrar de E.T e Os Goonies, clássicos dos clássicos.

Super 8 é nostalgia total para adultos e magia pura para crianças.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Thor (Thor)


Thor (o novato Chris Hemsworth), o deus do trovão, é um corajoso e arrogante guerreiro que é expulso do reino de Asgard e mandado de castigo para a terra pelo seu pai Odin (Anthony Hopkins de O Silêncio dos Inocentes). No mundo humano, sem seus poderes, ele conhece a cientista Janie Foster (Natalie Portman de Cisne Negro) e juntos eles vão descobrir muitos mistérios e ainda tentar salvar o reino de Asgard.

Baseado na mitologia nórdica, Thor, é um super-herói da Marvel, que tem muitos admiradores no mundo inteiro. Confesso que amo histórias de super-heróis mas não estava muito empolgada pelo longa. Felizmente fui ver e simplesmente adorei. Tudo funciona, a história é bem apresentada (afinal nem todos nós somos fãs de quadrinhos) e depois o filme evolui com cenas de ação e combate maravilhosas, várias partes engraçadas e permanece interessante do começo ao fim, valendo cada minuto.

O elenco está afiadíssimo, mas quem surpreende mesmo é o ator Chris Hemsworth, que está perfeito no papel principal, dando o suporte dramático e físico necessário para interpretar o herói. Natalie Portman está muito bem e vemos a leveza e simpatia que ela traz para Jane. Logo após o término do tenso e sofrido Cisne Negro, esse foi o longa que ela fez em seguida e a atriz mostra sua versatilidade mais uma vez, além de ter uma química bacana com Crhis.

Dirigido pelo grande ator shakesperiano Kenneth Branagh (Muito Barulho por Nada, Hamlet), se pararmos para pensar, nada melhor que um profundo conhecedor de Shakespeare, para dirigir um filme sobre reis, deuses, traição e amor. Kenneth tem o êxito de transformar um possível blockbuster em uma obra mais completa e com certo status de arte.

Uma das coisas mais difíceis de se ver hoje no cinema, é a medida certa , o equilíbrio entra as várias sensações que uma história pode contar e Thor consegue.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sucker Punch - Mundo Surreal (Sucker Punch )



Baby Doll (Emily Browning de Desventuras em Série) é uma jovem garota que após a morte de sua mãe é mandada para um sanatório pelo padrasto mau-caráter. No hospital psiquiátrico comandado por um louco, Baby passa a viver em um mundo imaginário para sobreviver ao sofrimento e faz amizade com Rocket (Jena Malone de Na Natureza Selvagem), Sweet Pea (Abbie Cornish de Candy), Blondie (Vanessa Hudgens de High School Musical) e Amber (Jamie Chung de Gente Grande).

Fui ao cinema com o maior pé atrás para ver esse filme, mas por ter sido feito por um diretor que eu gosto, acabei  cedendo. Má idéia. A obra não tem o maior sentido, a história é muito sem graça e passado os primeiros vinte minutos já começamos a nos arrepender totalmente. As cenas de ação, principalmente as duas primeiras, são executadas com perfeição e os efeitos especiais são de primeira, mas é só isso. O elenco principal desanima um pouco, a protagonista não empolga, talvez as duas promessas como atrizes sejam Abbie Cornish (Sweet Pea) e Jena Malone (Rocket).

O diretor Zach Snyder (de 300 e Watchmen - O Filme), sempre busca projetos difíceis e originais, mas peca ao dar mais valor para  o visual do que por uma trama bem narrada e inteligente nesse longa.

Sucker Punch - Mundo Surreal é um daqueles fracassos anunciados. Talvez, pelo grande apelo sensual, agrade adolescentes e marmanjos de plantão.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sherlock Holmes



Sherlock (Robert Downey Jr.) e seu assistente Watson (Jude Law de Closer - Perto Demais) estão investigando o misterioso e difícil caso de Lorde Blackwood (Mark Strong de Robin Hood), um serial killer que está envolvido com magia-negra. Esse pode ser o último trabalho dos dois, já que Watson pretende se casar e levar uma vida mais calma com sua futura esposa, a qual Sherlock não confia. Além disso, a volta de um antigo amor de Holmes, Irene (Rachel McAdams de Diário de uma Paixão) que parece ter ligação com Blackwood vai dificultar ainda mais as investigações.

Esse longa não tinha o que dar errado, elenco de primeira, diretor moderníssimo, uma das histórias mais populares do suspense mundial e mesmo assim ele decepciona. Veja bem, a releitura do personagem Sherlock pelo Robert está perfeita. Holmes aparece como um cara sarcástico, charmoso e super carismático. Jude também tem mérito pelo seu contido, mas preciso Watson, só que a história é muito boba, parece ser feita para crianças.

O diretor Guy Ritchie (dos ótimos Snatch-Porcos e Diamantes e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes) até consegue imprimir sua assinatura irresistível, com seqüências de câmera impressionantes e a edição  primorosa de sempre, porém com um roteiro ruim, não tem como fazer milagre.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Zumbilândia (Zombieland)



Os Estados Unidos foi invadido por zumbis e um estudante da Universidade do Texas, Columbus (Jesse Eisenberg de A Rede Social), tem que ir até Ohio para ver se encontra sua família. No caminho ele conhece outros sobreviventes como Tallahassee (Woody Harrelson de Onde os Fracos Não Tem Vez, Assassinos por Natureza), um cara que ama matar zumbis e está indo para a Flórida e as irmãs Wichita (Emma Stone de Superbad - É Hoje) e Little Rock (Abigail Breslin de Uma Prova de Amor) que estão indo para Los Angeles.

Zumbilândia é o melhor filme feito de zumbis. Tudo está lá, o suspense, a tensão, a adrenalina e a nojeira total que em uma obra desse tipo  não pode faltar. A história é ágil, moderna, as cenas de ação de primeira (as do parque de diversões são as melhores), os diálogos inteligentíssimos e os atores são o máximo. Já no começo quando Columbus conta que só sobreviveu ao ataque de zumbis por seguir rigorosamente suas 47 regras como “verificar o banco de trás do carro”, “sempre atirar 2 vezes”, “ter uma boa condição física para correr bastante”, você já pressente que o filme promete. Destaque também é a participação impagável de Bill Murray (Encontros e Desencontros, Os Caças Fantasmas) interpretando ele mesmo que é de morrer de rir .

O jovem diretor Ruben Fleischer, mais conhecido por dirigir programas de TV para a MTV e outros, mostra aqui toda a sua bagagem e seu estilo. Lembrou-me um pouco de Tarantino, mas com uma assinatura própria.

Enfim, entretenimento puro! Já foi para a minha lista de prediletos.