sábado, 29 de janeiro de 2011

Kick-Ass Quebrando Tudo (Kick-Ass)



Dave (Aaron Johnson de O Garoto de Liverpool) é o típico nerd da escola viciado em história em quadrinhos. Um certo dia ele decide se tornar um super-herói, mesmo não tendo nenhum poder e descobre que não é o único.

A crítica americana falou muito mal do filme, chamando de vulgar e violento. Discordo totalmente, é um filme bem diferente, com uma história muito bacana e atuações ótimas. Pense assim: se lotamos os cinemas por causa dos super- heróis conhecidos, porque não assistir uma história de um super-herói real, sem nenhuma ficção científica envolvida? Só pela idéia, a obra já vale a pena. Destaque para a participação especial de Nicolas Cage (de Adapatação), que faz o impagável Big Daddy e a pequena atriz Chloe Moretz (de Deixe-me Entrar) que dá um show de interpretação (pode ser a futura musa de Quentin Tarantino). Outra curiosidade sobre o longa é que ele é produzido por Brad Pitt.

O diretor é o ingles Matthew Vaughn (de Nem tudo é o Que Parece), mais conhecido por produzir filmes. Esse é o seu terceiro longa na direção e posso dizer que ainda vamos ouvir falar muito dele. As escolhas nada comum em seu currículo apontam um diretor audacioso e muito criativo na escolha das cenas.

Animal! Essa é a única palavra que penso ao resumir Kick-Ass - Quebrando Tudo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Segurando as Pontas - (Pineapple Express)



Dale (Seth Rogen de Superbad-É Hoje) é um official de justiça que passa os seus dias fumando maconha. Ele visita sempre Saul (James Franco de 127 Horas), um traficante que vende um tipo especial de maconha chamada pineapple express. Dale acaba testemunhando um assassinato cometido por um policial e foge deixando para trás o fumo especial, o problema é que esse tipo de fumo é muito raro e por casusa dele os bandidos conseguem rastrear Dale e Saul, que agora têm que fugir para salvarem suas vidas.

Com um roteiro muito engraçado e cenas de ação muito boas, esse é um filme perfeito para ver a qualquer hora. Seth e James estão hilários, mas talento é o que não falta nesse longa repleto de personagens bons como o impagável capanga Matheson (Craig Robinson de The Office) e o responsável pela cena de luta mais engraçada do cinema, que faz com Dale, Red (Danny McBride de Amor Sem Escalas). Já disse várias vezes e repito: sou muito fã de Seth, que é um artista completo, porque além de atuar, escreve e produz seus filmes. Aqui ele co-assina o roteiro.

O longa é dirigido por David Gordon Green, desconhecido diretor que não tem filmes de sucesso no currículo, esse é o seu trabalho mais conhecido.

Segurando as Pontas não muda a sua vida, mas garante boas risadas e tem o mérito de segurar o humor do começo ao fim.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Por uma Vida Menos Ordinária (A Life Less Ordinary)



Robert (Ewan McGregor de Moulin Rouge – Amor em Vermelho) é um aspirante a escritor que trabalha como faxineiro em uma empresa. Após ser demitido e seqüestrar a filha do chefe, Celine (Cameron Diaz), ela arma um plano junto com ele para pedir uma grana alta pelo resgate e ficarem com o dinheiro. Ao mesmo tempo, dois anjos especializados em relacionamentos, O’Reilly (Holly Hunter de Aos Treze) e Jackson (Delroy Lindo de Regras da Vida) tem a missão de fazer o casal se apaixonar.

Amo esse filme, é uma história de amor muito diferente, original e com um toque de humor negro. Os atores estão ótimos, o casal principal é apaixonante e protagoniza uma cena de musical engraçadíssima. É um longa pouco conhecido pelo grande público que merece muito ser visto. Destaque para a ótima trilha sonora cheia de gente boa como Beck, REM, The Cardigans, Elvis Presley, enfim muita coisa legal.

O diretor é o atual queridinho de Hollywood Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionários e 127 Horas). Esse foi o primeiro filme que ele fez depois do imenso sucesso de Trainspotting e conseguimos ver claramente o ritmo frenético das cenas e as referências pop que o diretor sempre coloca em suas obras.

Por um cinema menos ordinário, menos previsível, embarque nessa viagem delirante.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Incontrolável (Unstoppable)



Um trem em altíssima velocidade, sem comando e cheio de carga tóxica está prestes a descarrilhar em uma curva perigosa sobre uma cidade populosa na Pensilvânia.  Frank (Denzel Washington), um engenheiro veterano e Will (Chris Pine de Star Trek), um condutor novato, que estão trabalhando em outro trem na mesma linha, são os únicos que podem evitar a catástrofe.
 
Incontrolável é o típico filme de ação com uma boa história. Baseado em fatos reais,é pura adrenalina, temos a mesma sensação de estar assistindo Velocidade Máxima, mas com um trem em vez de um ônibus. Os dois atores principais estão ótimos e apesar de não ser o papel de sua vida, Denzel fica muito natural nesse tipo de personagem e o carisma por Frank é imediato.
 
O longa é dirigido por Tony Scott, de Chamas da Vingança e Jogo de Espiões, entre outros. Essa é sua quarta parceria com Denzel. As cenas, os cortes e o movimento das câmeras são simplesmente perfeitos. E se Tony não faz filmes mais profundos, com certeza é um mestre na regra principal de um diretor: saber filmar com a firmeza necessária.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um Jantar Para Idiotas (Dinner for Schmucks)



Tim (Paul Rudd de Eu Te Amo Cara) deseja uma promoção no trabalho. Em uma reunião Tim tem a oportunidade dada pelo chefe de subir de cargo, mas para isso ele tem que ir a um jantar dado exclusivamente para o alto escalão da empresa, onde cada convidado tem que levar um acompanhante muito idiota, para ser zombado durante a noite, sem que a pessoa saiba. Tim está quase desistindo de ir, quando conhece acidentalmente Barry (Steve Carell da série The Office), um sujeito que é o convidado perfeito.

Essa é a versão americana da elogiada comédia francesa Le Dîner de Cons de 1998. Bem, não vi a versão original, mas posso dizer com absoluta certeza que esse é um dos piores filmes que já assisti. A história é ridícula e patética, tive que segurar para não desligar a TV umas dez vezes. É inacreditável que Steve e Paul se sujeitaram a fazer um longa desses, sem nenhuma graça, com atuações vergonhosas e roteiro medíocre. Tem uma hora que é quase possível perceber que os atores estão sem graça de dizer suas falas. Ok, você ri um pouquinho quando aparece Therman (Zach Galifianakis de Se Beber Não Case) que faz o chefe de Barry e com o artista plástico Kieran, que está muito bom, mas o resto é sem comentários. Hermes e Renato parece profissional perto da tosqueira que é a obra.

O filme é dirigido pelo ótimo Jay Roach, que dirigiu as duas primeiras seqüências de Entrando Numa Fria e a franquia de Austin Powers - O Agente Bond’ Cama.  Deu para perceber que o cara gosta de filmes pastelão, mas aqui ele exagerou demais ultrapassando a tênue linha entre o cult e o tosco.

Um Jantar para Idiotas deveria ser chamado Um Filme para Idiotas, pois com certeza, eles são o público alvo.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Deixe-me Entrar (Let Me In)



Owen (Kodi Smit-McPhee de A Estrada) é um garoto de 12 anos que sofre de bullying na escola, é ignorado pelos pais que estão se divorciando e vive sozinho.Quando uma nova vizinha aparece, Abby (Chloe Moretz de 500 Dias com Ela), uma garota da mesma idade que na verdade é uma vampira, ela se torna sua única e grande amiga  que  o apoia a se defender contra os meninos da escola, o problema é que Matt não sabe se vai conseguir sustentar a amizade com alguém como ela.

Essa é a versão americana do aclamado longa sueco Deixe Ela Entrar, a história é bem diferenre das histórias de vampiros que estamos acostumados, muito profunda e até assustadora, ficamos com a mesma dúvida do jovem Owen, como é possível perdoar ou conviver com uma pessoa boa, mas que tem que matar pessoas para sobreviver? Infelizmente depois da metade do filme, ele vai perdendo o ritmo e tem um final um pouco decepcionante.

O Filme é dirigido por Matt Reeves, co criador da série Felicity e diretor de Cloverfield – O Monstro. É incrível como Matt consegue fazer cenas de ação em que coloca o espectador como se tivesse dentro da cena, a visao que temos é a mesma do personagem, Cloverfield é cheio delas e aqui ele nos proporciona mais uma vez na filmagem de um acidente de carro.

Deixe-me Entrar poderia ser melhor, mas a premissa diferente já vale a experiência.



domingo, 23 de janeiro de 2011

Juntos Pelo Acaso (Life As We Know It)



Holly (Katherine Heigl de Ligeiramente Grávidos) e Eric (Josh Duhamel de Transformers) tiveram um primeiro encontro desastroso, armado pelos seus melhores amigos, o casal Peter e Alisson. Quando o casal morre em um acidente, eles descobrem que são os responsáveis por Sophie, a filha deles de um ano, de quem são padrinhos. Apesar de não gostarem um do outro, eles vão tentar criar o bebê juntos e enfrentar todas as radicais mudanças em suas vidas.

À primeira vista pode parecer mais uma comédia romântica, mas a história é apaixonante, o bebê cativante e o casal principal, Holly e Eric, têm uma química maravailhosa. Katherine Heigl é simplesmete perfeita nesse tipo de papel, ela é tão natural e tão engraçada que posso dizer sem medo que ela é a Julia Roberts dessa década. Josh também está muito bem no papel do bonitão solteiro que não quer compromisso.

Essa é segunda vez que o roterista Greg Berlanti, que escreveu séries como Brothers And Sisters, Dawson’s Creek e o inédito longa Lanterna Verde, atua como diretor. Drama familiares com um toque maior ou menor de comédia é a sua praia e conseguiu aqui fazer uma obra original e muito gostosa de assistir.

Juntos Pelo Acaso é aquele tipo de filme que nos apaixonamos facilmente.