sábado, 28 de maio de 2011
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles)
Los Angeles e outras cidades do mundo estão sendo bombardeadas por meteoros repentinamente. Naves alienígenas pousam na costa de L.A e começam a matar todos na praia. O sargento Nantz (Aaron Eckhart de Obrigado por Fumar) que está prestes a se aposentar, é designado para fazer parte de um pelotão que precisa salvar um grupo de civis que está preso em uma delegacia cercada por aliens. O pelotão tem apenas três horas para cumprir a missão e sair de lá, antes de a força aérea bombardear a região.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles é um filme clássico de guerra com uma invasão alienígena causadora do confronto. Todos os elementos de longas como Platoon, Apocalypse Now e outros estão presentes. As tomadas lentas, a tensão, a dúvida de que caminho escolher, a estratégias, tudo faz parte dessa obra, muita mais levada a sério do que parece.
O elenco, assim como em todo war movie, é composto de vários nomes desconhecidos. Comandado pelo herói Nantz, interpretado pelo talentoso Aaron Eckhart, que apesar de ter o tipo de astros de ação, faz escolhas mais desafiadoras na sua carreira, com personagens mais anti-heróis e sarcáticos. Aqui ele interpreta um sujeito amargo e não muito otimista, afinal, estamos falando de Aaron. A atriz Michelle Rodriguez (de Avatar, S.W.A.T. - Comando Especial), faz a sargento Elena Santos e francamente estou cansada de ver Michelle, interpretando o mesmo papel repetidas vezes, como a garota latina durona, está na hora de se reinventar.
Dirigido por Jonathan Liebesman (de No Cair da Noite), que parece ter uma queda pelo gênero terror, o longa é cheio de cortes e cenas longas, compatíveis com a cartilha de cinema.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles é um bom passatempo, mas ainda prefiro o estilo Spielberg de falar de aliens.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Uma Manhã Gloriosa (Morning Glory)
Depois de ser demitida injustamente do cargo de produtora de um pequeno programa matinal local, a dedicada Becky (Rachel McAdams de Diário de uma Paixão), consegue uma entrevista com Jerry (Jeff Goldblum de Parque dos Dinossauros) e aceita ser produtora de um programa matinal de variedades decadente chamado Daybreak em Nova York.
O problema é que o programa está prestes a ser cancelado e ela ainda vai ter que lidar com a dupla de apresentadores, a ex- miss Arizona Colleen Peck (Diane Keaton de Alguém tem que Ceder) e o egocêntrico ex- repórter de notícias Mike Pomeroy (Harrison Ford de Indiana Jones). No meio disso tudo, ela ainda se apaixona pelo envolvente e lindo Adam (Patrick Wilson de Pecado Íntimo).
Com um roteiro delicioso, engraçado, leve e desprentesioso, Uma Manhã Gloriosa é o típico filme comédia romântica que adoramos ver, com mais comédia que romance, que agrada em todos os sentidos. O longa é bem montado e mostra o backstage de um programa de tv de modo verdadeiro, sem forçar a barra.
Lógico que os atores aqui dão show, quando falamos de Diane Keaton, sabemos que ótimo é o básico para falar do trabalho dela. Harrison Ford surpreende na pele do ranzinza Mike e devemos as cenas mais engraçadas a ele. Rachel McAdams, que faz a protagonista, é uma das minhas atrizes preferidas, linda e talentosa, ela tem um grande carisma e posso falar que vamos ouvir muito dela. O galã John Patrick, faz um papel menor e funciona mesmo assim. Até o esquecido ator John Pankow (o hilário Ira Buchman do seriado Mad About You), está no longa fazendo o diretor Lenny, que ajuda Becky.
Dirigido pelo experiente diretor Roger Michell (de Um Lugar Chamado Notting Hill), o filme é comandado com sequências e humor clássicos, bem ao estilo de Roger, representante da velha guarda hollywoodiana.
Com um espírito otimista, Uma Manhã Gloriosa é confortante e revitalizante, exatamente como uma manhã deveria ser.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Thor (Thor)
Thor (o novato Chris Hemsworth), o deus do trovão, é um corajoso e arrogante guerreiro que é expulso do reino de Asgard e mandado de castigo para a terra pelo seu pai Odin (Anthony Hopkins de O Silêncio dos Inocentes). No mundo humano, sem seus poderes, ele conhece a cientista Janie Foster (Natalie Portman de Cisne Negro) e juntos eles vão descobrir muitos mistérios e ainda tentar salvar o reino de Asgard.
Baseado na mitologia nórdica, Thor, é um super-herói da Marvel, que tem muitos admiradores no mundo inteiro. Confesso que amo histórias de super-heróis mas não estava muito empolgada pelo longa. Felizmente fui ver e simplesmente adorei. Tudo funciona, a história é bem apresentada (afinal nem todos nós somos fãs de quadrinhos) e depois o filme evolui com cenas de ação e combate maravilhosas, várias partes engraçadas e permanece interessante do começo ao fim, valendo cada minuto.
O elenco está afiadíssimo, mas quem surpreende mesmo é o ator Chris Hemsworth, que está perfeito no papel principal, dando o suporte dramático e físico necessário para interpretar o herói. Natalie Portman está muito bem e vemos a leveza e simpatia que ela traz para Jane. Logo após o término do tenso e sofrido Cisne Negro, esse foi o longa que ela fez em seguida e a atriz mostra sua versatilidade mais uma vez, além de ter uma química bacana com Crhis.
Dirigido pelo grande ator shakesperiano Kenneth Branagh (Muito Barulho por Nada, Hamlet), se pararmos para pensar, nada melhor que um profundo conhecedor de Shakespeare, para dirigir um filme sobre reis, deuses, traição e amor. Kenneth tem o êxito de transformar um possível blockbuster em uma obra mais completa e com certo status de arte.
Uma das coisas mais difíceis de se ver hoje no cinema, é a medida certa , o equilíbrio entra as várias sensações que uma história pode contar e Thor consegue.
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